Meu filho é Gay, e agora?
O choque, a culpa, a revolta, a incredulidade e o medo são sentimentos típicos que assolam os pais quando estes são confrontados com este tipo de notícia. As reacções iniciais dos pais podem ser comparadas a um rebaixamento, uma vez que as expectativas construídas à volta daquele filho terão de ser reformuladas. Todas as situações que implicam luto envolvem necessariamente dor. Nesta situação foi importante o reconhecimento de todos estes sentimentos e reacções como sendo naturais.
Tal como em qualquer situação de luto também nesta há uma tentativa de negar a situação: "acho que quando ele crescer mais um pouco isto vai passar-lhe!". A negação funciona como um mecanismo de defesa, como uma tentativa de enterrar o assunto o mais profundamente possível.
Uma das ideias que passam pela cabeça da maioria dos pais quando confrontados com a homossexualidade é a de consultar um especialista: médico, psiquiatra ou psicólogo. Estes são percepcionados como profissionais que poderão ajudar os filhos a reconsiderar. Na verdade, há já quase trinta anos que a homossexualidade perdeu o estatuto de doença, pelo que, não se tratando de uma doença, não é susceptível de curadaah :sss.
A autoculpabilização ou a procura de um culpado que explique a orientação sexual dos filhos é também muito frequente, como tentativa de dar sentido àquilo que aparentemente é incompreensível. Nem aos pais nem a ninguém pode ser atribuída a culpa da homossexualidade, uma vez que a orientação sexual fixa-se muito antes de a pessoa ter consciência dela e por isso ninguém aprende, nem é persuadido a ser homo ou heterossexual.
A tentativa de esconder a homossexualidade de elementos próximos da família é também frequente. Esta tentativa habitualmente sai fracassada, porque se tenta esconder algo que na verdade os outros já sabiam.
Apesar de todos os sentimentos de frustração e até do desejo de expulsar o filho do lar, é necessário e urgente desdramatizar o assunto e falar dele abertamente para que a não aceitação da diferença não deite por terra laços profundos que se foram construindo ao longo dos anos.
Tal como em qualquer situação de luto também nesta há uma tentativa de negar a situação: "acho que quando ele crescer mais um pouco isto vai passar-lhe!". A negação funciona como um mecanismo de defesa, como uma tentativa de enterrar o assunto o mais profundamente possível.
Uma das ideias que passam pela cabeça da maioria dos pais quando confrontados com a homossexualidade é a de consultar um especialista: médico, psiquiatra ou psicólogo. Estes são percepcionados como profissionais que poderão ajudar os filhos a reconsiderar. Na verdade, há já quase trinta anos que a homossexualidade perdeu o estatuto de doença, pelo que, não se tratando de uma doença, não é susceptível de curadaah :sss.
A autoculpabilização ou a procura de um culpado que explique a orientação sexual dos filhos é também muito frequente, como tentativa de dar sentido àquilo que aparentemente é incompreensível. Nem aos pais nem a ninguém pode ser atribuída a culpa da homossexualidade, uma vez que a orientação sexual fixa-se muito antes de a pessoa ter consciência dela e por isso ninguém aprende, nem é persuadido a ser homo ou heterossexual.
A tentativa de esconder a homossexualidade de elementos próximos da família é também frequente. Esta tentativa habitualmente sai fracassada, porque se tenta esconder algo que na verdade os outros já sabiam.
Apesar de todos os sentimentos de frustração e até do desejo de expulsar o filho do lar, é necessário e urgente desdramatizar o assunto e falar dele abertamente para que a não aceitação da diferença não deite por terra laços profundos que se foram construindo ao longo dos anos.