"Esse blog foi criado devido a intolerância da equipe do FACEBOOK segundo eles as imagens eram de "conotação e incentivo sexual" e críticas homofóbicas de alguns perfis do mesmo, como falo de amor e não de sacanagem me reservo o direito de não me calar."



sexta-feira, 30 de março de 2012



EM MEIO ÀS SOMBRAS
(Um texto de Arthur Venicius)

Em meio as sombras quero andar... sombras de olhos tristes, maquiavélicos, de quem não pode amar.
Sombras de uma solidão desmedida, receios em meio a tantos sentimentos. Medo de amar.
Escuridão? Penumbra? Abismos de cores foscas? Não poeta. Solidão.
De algo que não acontece ou acabara de acontecer, simplesmente irá... Irá escurecer, por entre corações desvairados ao sol do entardecer.
Sol esse que inebria de modo irreal, fantástico, divino. Este que viera embebedar de luz todos os corações necessitados de afago. Pensei... não mais sinto o medo das sombras... Sinto medo de amar.


By Arthur Venicius


PLATONISMO
(Um texto de Arthur Venicius)


Morro, desfaleço, atenuo meu sentir a ponto de não recordar-me. Isto seria doloroso; cruel. Quando não concretizado , uma forma súbita de matar-nos aos poucos. Gostaria de poder esquecê-lo... mas minha mente falha a cada ponto de recordação trazido por lembranças não vividas. Idealizá-lo? Insuficiente... Senti-lo? Um mártir. Crença cuja valeria a pena morrer. Mas não o simples ato de morrer em vão. Exalto leitor, que esta morte seria por um amor não realizado. Por quê não uma morte platônica? O tempo trar-nos-á um ao outro. Nobre tempo. Espera de ti este pobre coração singelo.

By Arthur Venicius

















































































quarta-feira, 28 de março de 2012


ASSIM, DIRETO DO FUNDO DO POÇO
(Um texto de Flavio Henrique)

Sabe... eu já morava num lugar escuro, profundo, sombrio, chamado fim do poço, já estava há muito tempo ali, sem perspectivas, sem sonhos, sem idealizar mais nada, já nem estava tão escuro, tão sombrio, tão medonho assim como sempre estivera, vez ou outra olhava pra cima e via bem distante a luz que entrava pela porta do poço, já nem olhava mais com tanta frequência. Quando de repente alguém joga uma corda, e você assustado olha pra cima e um sorriso lindo te chama, teu coração se enche de esperanças, aquela alegria antes tão distante invade tua alma, era tanta felicidade que não cabia dentro do peito. Você se agarra aquela corda com tanta força, com tanta coragem, com tanta esperança, e vai subindo, subindo, subindo e a luz lá em cima cada vez mais perto, era muita felicidade, era a renovação dos meus sonhos, era a inacreditável oportunidade de sair dali. E quando finalmente você coloca a cabeça pra fora do poço, você procura por aquele sorriso e não o encontra, e nesse mesmo instante alguém solta a corda sem dar tempo de você se apoiar na borda do poço, e ai você despenca, e cai novamente, e a queda... nossa a queda é feia, é dolorosa, é terrivelmente impactante. Ai você em prantos de tanta dor olha pra cima e aquela luz tá ainda mais distante que outrora, parece um ponto infinito, Ai você percebe que ali já não é o tão conhecido fim do poço... ali é o subsolo do fim do poço.